Novos métodos de diagnóstico e medicamentos melhoram o tratamento do câncer de pele

O número de casos de câncer de pele, inclusive na sua forma mais letal, o melanoma, tem aumentado no Brasil. A boa notícia é que novos meios de diagnóstico e o lançamento de fármacos mais modernos estão ajudando a melhorar o tratamento desses tumores. Estes serão os principais temas tratados na 9ª Conferência Brasileira sobre Melanoma, que vai acontecer de 18 a 20 de agosto, no Rio. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em 2000, 7,7% dos pacientes atendidos na Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele tiveram diagnósticos positivo. No ano passado, este número aumentou para 11,1%, representando um crescimento de 44% na incidência. Este tipo de tumor é o mais frequente no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, e corresponde a 25% de todos os cânceres. A melhor maneira de se proteger é aplicar filtro solar diariamente, evitar a exposição prolongada ao sol em horários de maior incidência de radiação ultravioleta e o uso de câmaras de bronzeamento artificial. Acontece que apenas 31,44% dos brasileiros que se expõem ao sol se protegem. – Quanto maior o número de episódios de pele queimada, vermelha ou com bolhas, maior a probabilidade de ter câncer – alerta o médico Carlos Barcaui, presidente da Conferência e diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Além da prevenção, o diagnóstico precoce é essencial para se livrar do câncer de pele. A doença caracteriza-se pelo crescimento anormal e descontrolado das células que constituem a pele. Há três tipos: basocelular (70% dos casos), espinocelular e o melanoma; o menos frequente, porém letal. E, apesar de não causar metástase, o basocelular pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos. Já o espinocelular, o segundo mais comum, pode se espalhar por meio de gânglios e causar metástase. Portanto, é preciso consultar o dermatologista quando se percebe crescimento na pele de mancha ou pinta de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida; pinta preta ou castanha que muda de cor, textura; torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; ou mancha ou ferida que não cicatriza, e continua a crescer causando coceira, crostas, erosões ou sangramento. No caso de melanoma, a novidade em diagnóstico é a microscopia confocal, um aparelho que permite ao médico enxergar em tempo real o que antes só seria visto com a biópsia; cujo resultado leva de sete a dez dias para ser entregue ao dermatologista. No Brasil existem apenas três aparelhos, todos em São Paulo; um deles disponível para usuários do SUS, na Santa Casa de Misericórdia.

Fonte:

http://www.sbd.org.br/noticias/novos-metodos-de-diagnostico-e-medicamentos-melhoram-o-tratamento-do-cancer-de-pele/

Sociedade Brasileira de Dermatologia fala sobre cuidados, procedimentos e doenças do inverno

Durante o inverno, a umidade do ar baixa e as temperaturas mais frias levam à diminuição na transpiração corporal. Esses fatores fazem com que a pele fique mais seca. Nessa época também é comum os banhos serem mais quentes, o que provoca uma remoção da oleosidade natural de forma mais intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da pele.

Tanto a pele do rosto quanto a do corpo estão sujeitas ao ressecamento no inverno. O clima frio e seco pode deixá-las com aspecto esbranquiçado, o que indica a desnaturação das proteínas. Para evitar tais sintomas é importante fazer hidratações corporais mais profundas e, além disso, investir em uma alimentação saudável, rica em vitaminas e antioxidantes, o que pode trazer benefícios em longo prazo.

 

Alimentação adequada

O ideal é comer legumes, hortaliças e frutas, alimentos que são fontes de vitaminas e minerais que neutralizam os radicais livres, prevenindo o envelhecimento da pele. As frutas ricas em vitamina C, como o morango, a laranja, a tangerina, o limão e a cereja, entre outras;  e vegetais, como o brócolis, o repolho e a cenoura, são exemplos de alimentos para essa estação.

A soja é outro alimento que deve ser adicionado à dieta saudável. Ela é rica em isoflavonas – substâncias que evitam o ressecamento e melhoram a elasticidade da pele. Adicione também castanhas, nozes e amêndoas, que são ricas em vitamina E, selênio e antioxidantes, importantes aliados para manter a pele saudável e bonita.

Durante o inverno, é muito comum que as pessoas diminuam a ingestão de líquidos, um erro brutal. Manter a ingestão de água é extremamente importante para conservar a hidratação da pele e de todo o organismo que, naturalmente, fica debilitado por causa do clima frio. Um corpo hidratado apresenta uma pele macia e elástica. Para pessoas que têm dificuldade em tomar água durante esta estação, uma dica: ingerir chás claros ou de frutas, dividindo a quantidade indicada para um dia, dois litros, entre água e chás. Assim, o consumo torna-se mais prazeroso.

 

Procedimentos dermatológicos 

O inverno é uma boa época para realizar alguns tratamentos dermatológicos que requerem que o paciente evite a exposição ao sol, como peelings, tratamentos a laser etc. Procedimentos de depilação a laser também são indicados para esta estação.

 

Doenças de Inverno

Durante o inverno, algumas doenças podem aparecer por causa do ressecamento da pele. Entre elas, a dermatite seborreica, a dermatite atópica, a psoríase e a ictiose:

Dermatite seborreica: ocorre principalmente nas regiões que contenham pelos, como face e couro cabeludo. É uma descamação da pele causada pela desregulação sebácea. As manifestações mais frequentes são caracterizadas por intensa produção de oleosidade, descamação e prurido (coceira). A descamação pode causar caspa, que varia desde fina até a formação de grandes crostas aderidas ao couro cabeludo, a seborreia. A coceira, que pode ser intensa, é um sintoma frequente nesta região e também pode estar presente com menor intensidade nas outras localizações.

Dermatite atópica: quem sofre de atopia pode apresentar também asma ou rinite alérgica. O principal sintoma é a coceira, que pode começar antes mesmo das lesões cutâneas se manifestarem e pode atingir a face, tronco e membros. Na infância, as lesões são avermelhadas e escamam. Nos adolescentes e adultos, as lesões localizam-se preferencialmente nas áreas de dobras da pele, como a região posterior dos joelhos, pescoço e dobras dos braços. A pele desses locais torna-se mais grossa, áspera e escurecida.

Psoríase: doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa e que atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos. Fenômenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença. Mas a real causa da psoríase ainda é desconhecida.

Ictiose vulgar: aparece após o nascimento, geralmente no primeiro ano de vida. Pode apresentar apenas ressecamento da pele e descamação fina ou intensa de aspecto geométrico. As áreas mais atingidas são os membros, podendo afetar também a face e o couro cabeludo. A doença tende a regredir ou a ter seus sintomas minimizados com o passar dos anos.

Para obter mais informações sobre as doenças citadas e sobre seus respectivos tratamentos, acesse a página de doenças aqui no site da SBD.

 

Dicas para manter a pele hidratada

  • Beber no mínimo dois litros de água por dia.
  • Evitar banhos quentes e muito demorados; evitar se ensaboar demais e usar buchas, que também contribuem para alterar a composição do manto hidrolipídico (hidratante natural produzido pelo organismo) que protege a pele.
  • Usar o hidratante logo após sair do box – ainda no banheiro – com aquele vaporzinho pós-banho, que ajuda na penetração do creme.
  • Para peles oleosas, e acneicas, evitar hidratante comum no rosto, usar oil free nas áreas de maior oleosidade (rosto e tórax).
  • Os lábios também costumam ressecar muito no inverno. É importante usar hidratantes específicos para essa região e, assim, evitar rachaduras.
  • Usar filtro solar diariamente.

Busque um médico associado aqui no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Fonte:

http://www.sbd.org.br/noticias/sociedade-brasileira-de-dermatologia-fala-sobre-cuidados-procedimentos-e-doencas-do-inverno/

 

Sol e sua pele

O Brasil é o país do sol. Nosso clima tropical apresenta alta incidência de dias ensolarados, favorecendo as atividades de lazer e os esportes praticados ao ar livre.

Além disso, nossas belas praias são um enorme atrativo para o encontro social, seja em busca de refresco para o calor ou de diversão. Afinal são mais de 8 mil km de litoral, uma imensa área de lazer gratuito, onde pessoas de todas as idades se encontram e confraternizam.

A exposição solar e as atividades ao ar livre trazem energia para o nosso dia a dia e garantem hábitos saudáveis de vida. No entanto, o sol, que nos proporciona dias inesquecíveis pode trazer problemas imediatos e futuros para a sua pele.

Por isso, siga o nosso roteiro e aproveite o melhor do sol de forma saudável.